sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Que tipo de árvore você é?


Se você não é atencioso(a) com as pessoas, como espera que as pessoas sejam atenciosas com você? Se você não acredita no seu potencial, como espera que os outros acreditem? Se você se irrita facilmente, como exigir que os outros sejam pacientes com você? Pois é... Não se pode exigir maçãs de uma laranjeira. Os frutos que deixaremos aqui têm a ver com a árvore que nós somos. Ou, em outras palavras, plantamos o que colhemos. 

Então plante alegria, prosperidade, confiança, Amor, positividade, Equilíbrio... Só assim você parará de colher negatividade, fracassos, ódio e desequilíbrio. 

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Descartando o "excesso de bagagem"


Existe um ditado que diz que "Deus não coloca fardos pesados em ombros frágeis", e nada poderia ser mais correto. Se você está em uma fase de vida nebulosa, complicada, repleta de emoções ruins ou desequilíbrios físicos, faça os seguintes questionamentos: 1-"O quanto eu mesmo não contribui para chegar até aqui?"; 2-"O quanto eu mesmo não posso estar ampliando a real atuação deste fardo?"; E 3-"Será que eu de fato já não tenho as ferramentas corretas para eliminar este obstáculo?"

Você já parou para pensar no quanto a gente limpa nosso corpo diariamente? Faz parte de nossa cultura tomar banho diariamente, certo? Mas por que não fazemos o mesmo com nossa mente, detectando sujeiras e posturas que nos levam ao desequilíbrio e limpando cada uma delas? Em minha jornada junto a livros, cursos e observando os inúmeros mestres que tive o privilégio de cruzar na vida, compilei algumas posturas que podem ser encaradas como pequenos compromissos perante o Universo, visando unicamente a sua evolução como ser humano e seu Equilíbrio Pleno:

1-Evite usar a palavra "problema": quando falamos que temos um problema, damos um peso maior aos nossos desequilíbrios. Um "problema" já parte da premissa que algo está muito errado, e o simples emprego deste termo já amplifica o peso de nossos fardos. Então, a partir de agora, se concordar com isso, pare de utilizar a palavra problema. Nós temos barreiras, obstáculos, desequilíbrios... Mas não problemas! Uma barreira a gente derruba. Um obstáculo a gente pula. Um desequilíbrio a gente equilibra. Então, minimize o poder de seus obstáculos. E corte do seu vocabulário a palavra "problema"...

2-Pensou coisa ruim? Não externe! Praticar o "não julgamento" faz parte de nossa evolução humana, mas sabemos o quão difícil é isso. Nossa mente julga roupas excêntricas, tatuagens, minissaias, alguém que mastiga de boca aberta, um mal cheiro advindo de alguém, um erro de português... Faz parte de nossa natureza julgar as pessoas. Por isso, sabendo que em um estágio inicial dessa busca pela evolução seja tão difícil não julgar, assuma o compromisso de não verbalizar seus julgamentos. Viu algo que você considera ruim referente a uma pessoa? Guarde isso para você. Fazendo isso, você não contamina o mundo com seus pensamentos nocivos.

3-Sentiu que vai pensar algo ruim? Bloqueie! Caso você já seja capaz de não externar seus pensamentos ruins, chegou a hora de bloquear a criação de seus pré-conceitos. Por quê? Muito simples: os pensamentos que emitimos ao Alto, mesmo que guardados na nossa mente, se agrupam aos pensamentos afins a ele, por sintonia. Isso é o que os espíritas chamam de "formas-pensamento" (ou seja, nuvens de pensamentos agrupados por afinidade que voltam e afetam seus criadores pela sintonia com a qual eles os emitiram). É por isso que quanto mais maldosos são nossos pensamentos, mais inseridos em pensamentos maldosos nós estaremos. E mais atrairemos pessoas que emitem pensamentos igualmente maldosos.

4-Evite transparecer tristeza e outras emoções ruins: Um semblante triste gerará pensamentos ruins sobre você, e com mais e mais pessoas emanando pensamentos ruins sobre você, esse acúmulo de formas-pensamentos negativos certamente te afetará.

5-Nunca diga (nem em pensamentos internos) que isso ou aquilo é impossível: na maioria das vezes, nós mesmos é que nos boicotamos. "Eu adoraria ser rico, mas na minha área, poucas pessoas ganham muito dinheiro". "Eu só atraio homens cafajestes, não tem jeito!". Se quiser de fato atrair positividade e conquistar aquilo que almeja, elimine qualquer tipo de pensamento castrador. 

Concluindo... Bons pensamentos funcionam como sementes saudáveis: quanto mais os cultivamos, mais colheremos frutos saborosos e saudáveis. Da mesma forma, os maus pensamentos são como ervas daninhas: se os cultivamos, nada de bom poderá ser cultivado em nossa mente, espírito e corpo. E a partir daí, nosso corpo se torna uma horta aberta a doenças e desequilíbrios. 

Sabemos o quão difícil é manter a mente longe de pensamentos julgadores, mesquinhos ou maldosos. E quem falou que seria fácil? Como diz um ditado oriental, nossa mente é como uma fera: se devidamente domesticada, pode nos proteger de qualquer invasor. Mas se não a domesticamos, essa fera poderá nos atacar a qualquer momento. 

Então, para começar, se você deseja de fato domesticar essa "fera" e atrair tudo de bom para sua vida, concentre seus pensamentos na alegria: sorria se quiser que sorriam para você. Concentre-se no lado bom das pessoas se quiser que elas também se concentrem nas suas virtudes. Emita palavras que alegrem as pessoas, se quiser também receber essas boas energias das pessoas. Elogie se quiser ser elogiado. E, mais do que tudo, ame se quiser ser amado.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Pense nisso...


Siddhartha Gautama (em sânscrito, सिद्धार्थ गौतम) foi um príncipe da região do atual Nepal que se tornou professor espiritual e fundou o Budismo. Acredita-se que ele nasceu próximo a 400 a.C. em Lumbini, no atual Nepal, sendo criado no pequeno reino ou principado de Kapilavastu, território atualmente dividido entre Nepal e Índia. 

Apesar dos esforços de seu pai para escondê-lo dos doentes, moribundos e do sofrimento presente no mundo, Siddhārtha teria visto um homem velho. Quando seu cocheiro explicou para ele que todas as pessoas envelheciam, aos 29 anos, o príncipe partiu para viagens além do palácio. Em pouco tempo, avistou um homem doente, um corpo em decomposição e um asceta (ou seja, uma pessoa que busca a evolução controlando totalmente os prazeres mundanos). Estas visões o deprimiram e marcaram profundamente, o que lhe deu motivos para o esforço de tentar superar a doença, a velhice e a morte através do ascetismo - por isso, juntamente com um cavalo e seu cocheiro, ele se tornou um pedinte de rua

Depois de passar fome e quase morrer, restringindo a sua ingestão de alimentos para cerca de uma folha por dia, ele caiu em um rio durante o banho e quase se afogou. Naquele momento, Siddhartha percebeu que, se a riqueza não era o caminho nem a pobreza extrema, o ideal devia ser o "Caminho do Meio" - ou seja, o caminho para a moderação, afastado dos extremismos da autoindulgência e da automortificação. Neste Caminho do Meio, está contido um dos maiores ensinamentos de Buda: o "Nobre Caminho Óctuplo": 1-Atenção plena à visão (COMPREENSÃO), 2-à emoção (INTENÇÃO), 3-ao discurso (PALAVRA), 4-à AÇÃO, 5-ao MODO DE VIDA, 6-ao esforço (DISCIPLINA), 7-aos pensamentos (MENTE) e 8-à meditação (CONTEMPLAÇÃO).

Depois de ter ficado extremamente fraco devido à fome, acredita-se que Siddhartha aceitou leite e pudim de arroz de uma garota chamada Sujata, e após isso, ele sentou-se sob uma árvore (conhecida agora como a Árvore de Bodhi, em Bodh Gaya), e jurou nunca mais se levantar enquanto não tivesse encontrado a verdade. Passados 49 dias de meditação e já com a idade de 35 anos, é dito que Gautama alcançou a Iluminação espiritual. A partir daí, ele ficou conhecido por seus seguidores como o Buda, que significa "desperto, iluminado, o que compreendeu, o que sabe".

De acordo com o Budismo, durante a sua iluminação, Siddhārtha compreendeu as causas do sofrimento e os caminhos necessários para eliminá-lo. Estas descobertas tornaram-se conhecidas como as Quatro Nobres Verdades, que são o coração dos ensinamentos budistas: a natureza do sofrimento, a origem do sofrimento, a cessação do sofrimento e o caminho para a cessação do sofrimento (e a consequente Iluminação). Com a realização dessas verdades, um estado de suprema liberação é alcançado. E este estado, chamado de Nirvana, seria ligado à paz mental, livre de toda ignorância, inveja, orgulho, ódio e outros estados aflitivos. 

Após ter criado sua doutrina, Siddhārtha percorreu o país pelos 45 anos seguintes, difundindo-a e enfrentando a oposição de quem discordava de seus ensinamentos. Acabou morrendo por volta dos 80 anos de idade, na cidade de Kushinagar, no atual estado de Uttar Pradesh, na Índia. Seu corpo foi cremado por seus amigos e suas cinzas foram repartidas entre vários governantes, para serem veneradas como relíquias sagradas (o texto acima foi tirado do site https://pt.wikipedia.org/wiki/Sidarta_Gautama).

Tendo toda a base de sua doutrina criada através da meditação, o Buda Supremo sempre pregou que nossa essência parte de nossos pensamentos. É por isso que precisamos policiá-los: se você pensa algo preconceituoso, mesmo não o dizendo, isto lhe define, sim, como alguém preconceituoso. Além disso, nossos pensamentos criam formas e carregam energia - formando aquilo que o Espiritismo define como "formas-pensamento". Emanando negatividade, além de produzir uma energia nociva a você e a todos que lhe cercam, você se sintonizará e atrairá outras energias negativas. 

Por tudo isso, policie seus pensamentos. Emane positividade e Luz.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

O que você levará daqui depois que morrer?

Recebi esta parábola pelo WhatsApp, e decidi compartilhar aqui com vocês. Todos nós construímos uma vida aqui na Terra, baseada em amigos, família, carreira, Amor, legado e bens. Mas o que de fato a gente poderia levar daqui no momento em que deixarmos este plano? Leia o texto abaixo e reflita sobre este assunto.

Assim que um homem morreu, já acordado no outro plano onde se encontrava, notou a presença de Deus Se Aproximando dele. Ele Carregava uma maleta. Logo de cara, Deus disse: 
- Bem, filho, tá na hora de irmos. 
- Já? Tão rápido? - proferiu o homem - Poxa... Logo agora, que eu tinha uma série de planos e coisas pra fazer... 
- Sinto muito, mas chegou o momento de sua partida.

Curioso, o homem questionou: 
- Posso saber o que tem nesta maleta?
- São os seus pertences - Respondeu Deus. 
- Meus pertences? Quer dizer... Minhas coisas, minha roupa, meu dinheiro? 
- Claro que não, - Disse Deus - Esses nunca foram seus, eram da Terra.
- Então são as minhas recordações? 
- Também não. Elas nunca foram suas, elas eram do tempo. 
- Seriam os meus talentos? - disse o já intrigado homem. 
- Esses também não pertenciam a você, eram das circunstâncias que se apresentaram a você nesta vida. 
- Então são meus amigos, meus familiares? 
- Sinto muito, eles nunca pertenceram a você, eles eram parte do seu caminho. 

Já quase sem respostas, o homem arriscou:
- São as pessoas que eu amei? Minha mulher e meus filhos? 
- Eles nunca lhe pertenceram, eram de seu coração. 
- Bom... Só pode ser meu corpo! 
- Nunca foi seu, ele era do pó, e ao pó voltará. 
- Então o que resta? Minha alma? 
- Não! Essa é minha - Respondeu Deus. 

Neste momento, cheio de medo, o homem tomou a maleta de Deus, que graciosamente a oferecia. E ao abri-la, o homem concluiu, com lágrimas nos olhos:
- Está vazia! Então... Eu nunca tive nada? 
Deus, enfim, Pôs-se a Explicar:
- Cada um dos momentos que você viveu foram seus. A vida é só um momento. Um momento só seu, que é seu enquanto dura. 
Meu amigo, minha amiga... Enquanto tiver cada momento nos seu devido tempo, desfrute-o plenamente! Viva o agora, pois neste momento, é só ele que você possui de fato.

As coisas materiais só servem para seu conforto presente, mas, assim como todo o resto das coisas, ficará aqui quando você partir. Valorize àqueles que valorizam você, não perca tempo com alguém que não tem tempo para você e desfrute cada segundo vivido por aqui. 

Por tudo isso, aprenda, busque sua evolução humana e espiritual e, acima de tudo, sinta-se GRATO(A) por tudo que você tem neste momento. É pouco? Podia ser mais? Não importa. O que importa é que, tendo nada ou um zilhão no banco, todos nós levaremos a mesma coisa dessa vida: NADA.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O que este "clima olímpico" pode nos ensinar?


Estamos chegando no fim de mais uma edição de Jogos Olímpicos, e com um clima que mescla alegria, festa e tristeza pela frustração gerada pelos maus resultados dos nossos favoritos, todos já começamos a sentir uma leve saudade desta atmosfera de alegria e integração mundial. No entanto, há muitas coisas que deveriam ser aplicadas no dia a dia - e não só em tempos olímpicos. Separei as mais significativos (na minha modesta opinião).


1-O mundo poderia ser mais unido e coeso! O planeta Terra tem diversas raças, credos, povos e estilos de vida. Mas a cada abraço após vitórias e derrotas, é reforçado um conceito muitas vezes esquecido por nós: somos diferentes e iguais ao mesmo tempo. Somos adversários em campo, mas irmãos em alma. Se pudéssemos levar este clima para todo o período pós-jogos, o mundo seria um lugar muito melhor para se viver, com mais respeito, tolerância, aceitação e AMOR entre os povos.

2-Assim como na vida, é preciso saber ganhar e perder. Um atleta de ponta é obrigado a conviver com a frustração extrema e o êxtase da vitória de uma forma que nós, "meros mortais", não somos capazes de imaginar (até porque não se veem estes ápices nas carreiras normais: somos contratados, demitidos, ganhamos bônus, somos assaltados... Mas não vivemos, por exemplo, a emoção de vencer uma medalha de ouro olímpica, a conquista de um Oscar, um Grammy e outros exemplos de "ápices" que o Esporte e as Artes proporcionam). Histórias como a do ginasta Diego Hypolito, que caiu em uma depressão profunda após sofrer uma queda na prova mais importante de sua vida, são apenas um dos exemplos do que o esporte é capaz de proporcionar. É por isso que ao subir ao pódio, o atleta chorou copiosamente. Esportistas convivem com a vitória e a derrota de um modo muito mais frequente que a gente, por isso não devem se abalar ou se deslumbrar com isso: levantam-se rápido e esquecem as vitórias, pois o ganha pão deles é assim. E acho que essa "regularidade" nada mais é do que a tal busca pelo "Equilíbrio Pleno" que tanto defendemos em uma vida holística.  

3-Não somos feitos apenas de vitórias e derrotas. Muitas vezes, pelo fato da gente ser um país sem muitos heróis olímpicos ou exemplos de abrangência mundial (como um vencedor de um Nobel), jogamos nossas expectativas em cima de um atleta ou equipe, e quando eles perdem, a frustração é muito maior. Aí saímos decretando falsas verdades, tais como "Amarelou!", "Brasileiro nasceu pra se dar mal!" ou "Não temos estrutura emocional pra essas decisões.". O grande problema disso é que por trás de uma derrota de vôlei, atletismo, natação ou qualquer outro esporte, há um atleta que dedicou a vida inteira para estar ali competindo. E a vida dele, assim como a nossa, não deve ser medida pelas vitórias e derrotas: há as pequenas batalhas diárias, os estudos, os momentos alegres, tristes, a vida pessoal e tudo que ocorre antes e depois dessas provas. Como diz um ditado, a vida se faz pelos momentos que ocorrem entre uma foto e outra de um álbum de fotografias. Da mesma forma, um atleta olímpico é muito mais do que um atleta olímpico. Não podemos decretar alcunhas como "vencedor" ou "perdedor" por provas que duram anos, meses, semanas, dias, horas, minutos, segundos ou frações de segundos. 

4-Não somos nem os piores nem os melhores do planeta! Vivemos em um cenário político onde muita gente achava que estes jogos olímpicos seriam um fracasso - e, pior: alguns até torciam para isso. Antagonicamente, muita gente viu a abertura dos jogos e achou que a gente é o suprassumo do mundo. "Melhor abertura de todos os tempos!", decretaram alguns. Meus amigos, nem tanto ao céu, nem tanto à terra! Os jogos olímpicos servem justamente para promover uma integração/ confraternização mundial. E as competições são apenas o mote encontrado para promover esta integração. Por tudo isso, deixe de lado qualquer tipo de ufanismo exacerbado ou "complexo de viralatas". E, se é para gastar energia em algo, gasta torcendo a favor, nunca contra. 

5-O clima olímpico pode prevalecer fora dos jogos olímpicos! Antes dos jogos, os jornais só falavam de corrupção, crimes, tragédias, atentados... E no geral, a mídia tem sede por "sangue". Durante os jogos olímpicos, nos acostumamos a ver as cidades mais policiadas, festas nas ruas, gringos interagindo com locais, torcedores (vencedores e vencidos) comemorando a participação de seus times... E isto poderia ser algo mais corriqueiro para nós. Este clima meio de festa e confraternização é algo mais corriqueiro em cidades turísticas. Bom... Temos um clima abençoado, uma geografia abençoada e um povo que, apesar de ser (em sua maioria) mal educado (as vaias exageradas em alguns esportes que exigem concentração extrema mostraram isso), é extremamente hospitaleiro. Afinal, quando os gringos vêm para cá, esperam que nós falemos a língua deles - enquanto que nós, quando vamos ao exterior, nos vemos obrigados a falar a língua local deles. Por tudo isso, com o mínimo de esforço político e uma vontade de RECEBER BEM os turistas (e não "levar vantagem" em cima deles), a gente poderia ser sem dúvida o país que mais lucra com o turismo no mundo. E isso traria um pouco mais deste clima festivo ao nosso cotidiano. 

6-Não seja um "ufanista ocasional". Se você não acompanha certos esportes, por que se acha no direito de cobrar seus atletas e decretá-los como "perdedores"? Muitas vezes, vemos um(a) atleta de um esporte pouco popular no país ser eliminado(a) no primeiro embate, e já o(a) cunhamos como perdedor(a). Só que, somente para chegar até ali, aquele(a) atleta provavelmente dedicou sua vida inteira, muitas vezes sem apoio, patrocínio, sem uma base esportiva escolar e com a família se desdobrando para torná-lo(a) um(a) atleta olímpico(a). Bom... Se você passou a vida inteira sem bater seu carro e bate uma única vez, você gostaria de ser decretado(a) como um(a) mau(má) motorista? Pois é. Então não faça o mesmo com os outros. Se você quer ter o direito de julgar um atleta, acompanhe seu esporte. E lembre-se que por trás de uma derrota, há várias vitórias e derrotas. A vida se faz na busca das vitórias, e não nas vitórias em si. 

Enfim... Os jogos estão acabando, e é possível aprender muito com esse cenário. O "viver holístico" que tanto "pregamos" aqui nada mais é do que se enxergar individualmente sem deixar de se ver como parte de um Todo indivisível. E esta integração é muito mais vista neste clima festivo de eventos globais. Se é possível focar na integração, por que focar nas adversidades? Se é possível focar na confraternização, por que focar nas derrotas? E, se é possível focar nas nossas qualidades, por que focar nos nossos defeitos como povo e país? 

Sim, é possível usar este clima e aprender que a vida é muito maior do que um mísero mês de alegria de quatro em quatro anos. E, independente de nossas derrotas e vitórias, lembre-se que a vida não é feita de quedas, derrotas, pódios e medalhas. É feita no suor diário, na busca pela vitória e pelo respeito ao próximo.

Se você quiser que este clima leve, alegre e festivo continue após o encerramento dos jogos, faça sua parte. Busque suas vitórias e aplauda as vitórias alheias. Afinal, os jogos se encerram no domingo. Mas a vida continua...
  

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

"Amor" (Daniel Paione)


Você se sintoniza ao Amor? Você se considera um(a) aliado(a) do Amor? Estas perguntas podem soar estranhas... Mas muita gente repele o Amor, esperando o pior das pessoas, encarando o(a) parceiro(a) como "o(a) inimigo(a) a ser batido(a)" e alimentando uma desnecessária guerra dos sexos. Pensando isso, criei este trabalho de Arte Digital, que mesclou frases de composições minhas, o "fogo não contente" definido por Camões e duas pessoas separadas por um muro - que poderia ser formado por pré-conceitos, preconceitos, traumas passados e imposições sociais. É este muro que, simbolicamente, impede que nos sintonizemos verdadeiramente com o Amor.

Quebre o muro da desconfiança, da insegurança, do medo de amar, de se frustrar novamente, do receio da sociedade não aceitar suas opções amorosas/sexuais... E viva o Amor na plenitude que ele merece ser vivido. Afinal, o Amor é nossa ponte com o Divino...

“Amor” - Arte digital (acrílico e isopor sobre tela, fotografia, escaneamento, tratamento digital e impressão em lona) - Proporção 1x1,3 (máximo 2x2,6m, mínimo 0,5x0,65m). Nome da obra original: “O Amor visto em cubismo tridimensional” - Técnica mista (acrílico e isopor sobre tela) - 40 x 50 cms (16/03/2003)    


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Propriedades do "Alabastro"


Embora algumas pessoas o considerem como um Mármore, este sulfato hidratado de cálcio é um mineral “macio” que permite esculpir formas das mais elaboradas - usado, inclusive, nos templos antigos gregos. Por sinal, alguns antigos acreditavam que o Alabastro fora enviado pelos deuses para lhes mostrar o quão frágil e vulnerável é a vida humana – e que esta pedra seria um ótimo talismã contra a ira e o desagrado dos deuses.

Efeitos psíquicos/espirituais

- Ao contrário da Selenita (que é uma variedade fibrosa), o Alabastro é uma espécie mais compacta daquilo que conhecemos como gesso. Também chamado por algumas pessoas de Espato Acetinado, o nome Alabastro pode ser usado para designar dois "produtos" diferentes: o gesso (como sulfato hidratado de cálcio) e a Calcita (que é um carbonato de cálcio). É por isso que o Alabastro é considerado um tipo de Calcita; 
- Pode-se dizer que o gesso estaria mais próximo do Alabastro usado nos dias atuais, enquanto que sua variação mais próxima à Calcita seria o Alabastro usado pelos povos antigos (tanto que, quando cortado em lâminas finas, se torna translúcido o suficiente para ser usado em janelas, quase como um vidro – prática muito usada em igrejas medievais, especialmente as italianas). ; 
- Conjectura-se que o nome se deve ao fato do Alabastro oriental ser muito usado para a produção de pequenos frascos de perfume e vasos de unguento (chamados de Alabastra);
- O Alabastro mais famoso do mundo é extraído na região da Toscana, na Itália. Quando desejam diminuir a translucidez deste Cristal (para lhe dar mais opacidade), algumas pessoas os colocam imersos em Água e os esquentam gradualmente, até chegar próximo ao ponto de ebulição. Também existe uma variação mais rara dele (vista somente em Oklahoma, na China e na Itália) conhecida como Alabastro negro;
- Também era muito usado pelos antigos egípcios esculpindo estatuetas e santuários - e era considerado por eles como uma excelente ponte para as estrelas e os deuses;
- Nos traz coragem para a manifestação da gentileza, a ternura e o Amor;
- Propicia a conexão do conhecido com o desconhecido (ou do visível com o invisível);
- Atua como ponte para o futuro e para realidades mais alternativas em relação à sua realidade atual;
- Nos ajuda a viajar através de múltiplas dimensões;
- Ótima para pessoas que falam muito e ouvem pouco (pois propicia o escutar);
- Diminui a raiva reprimida;
- Dissipa bloqueios emocionais que estão por trás das doenças (especialmente no coração e nas artérias);
- Algumas pessoas consideram que quando algo de Mármore/Alabastro racha ou quebra, é um sinal que esta peça o livrou de um acidente, desastre ou qualquer tipo de coisa ruim;
- Remove energias negativas vindas do nosso entorno; 
- Nos auxilia a tomar a decisão certa em momentos difíceis;
- Ajuda seus portadores a evitar a ira de seus patrões/chefes.

Efeitos físicos

- Quando queimado com sal e spray, reduz dores de cabeça e de dente; 
- Ótima para o sangue e para tratar distúrbios no sistema circulatório; 
- Boa para tratar a pele e os órgãos de limpeza (como os rins).

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Você generaliza seus julgamentos perante as pessoas?


Você é do tipo que vive praguejando coisas tipo "homem é tudo igual: nenhum presta!" ou "mulher é um bicho que não dá pra confiar"? Existe um ditado que diz que "quem acha que todos são iguais, não sabe fazer a diferença na vida dos outros", mas ele é um bocado equivocado: ninguém deve proporcionar mudanças em nossas vidas. Nós é que somos responsáveis pelo que pensamos, criamos, fazemos e cativamos. E colocar a responsabilidade de suas frustrações nas costas de outra pessoa é apenas uma desculpa de quem não tem maturidade para enxergar que nós somos responsáveis pela nossa história.

Quer um conselho? Pare de generalizar! Ninguém é igual a ninguém. Enxergue o melhor das pessoas, se quiser que elas também enxerguem o seu melhor.