Qual é o real significado do Feminismo? A busca por direitos iguais, ou mostrar que a mulher é melhor que o homem? Ao contrário do que muita gente pensa, a verdadeira FEMINISTA não é a mulher que acha que a mulher é melhor que o homem, e sim, aquela que acha que a mulher merece tudo que o homem pode conquistar, e que deve ser tratada, apontada e julgada como um homem é.
A presença do Feminismo infelizmente AINDA se faz necessária porque o mundo ao nosso redor não costuma ser justo com as mulheres. Mesmo assim, muitas mulheres ainda deturpam o sentido desta "luta". Não entendo muito bem a presença dessas pseudofeministas tirando a roupa em público para agregar algum valor à mulher. Se o objetivo é justamente mostrar que é a mulher é mais do que um pedaço de carne, qual é o propósito de expor seu corpo? Chamar a atenção da mídia? No fim das contas, a foto dos seios delas sai grande, e ninguém sabe o motivo delas estarem ali peladas.
O grande problema é que há Homens e homens. Meu pai sempre trabalhou fora e minha mãe acabou educando seus filhos praticamente sozinha. Em detrimento disso, o respeito à mulher sempre foi algo não só normal, mas uma obrigação nossa como homens. Nunca na minha vida fiz elogios chulos, nunca puxei mulheres pelo braço nas baladas muito menos busco encostar nelas quando pego um metrô. E isto não é digno de elogios é o MÍNIMO que todo homem devia fazer. Respeitar se quiser ser respeitado.
No entanto, o mundo não é assim. Enquanto houver pedreiros com elogios chulos, molestadores de metrô, estupradores, playboyzinhos que puxam as mulheres pelo braço nas baladas, maridos que batem nas esposas e até mesmo homens que julgam às mulheres por suas roupas ou curvas, o feminismo ainda é necessário. Não para mim, mas para o mundo doente de quem associa um decote à falta de vergonha, uma sainha a "sou fácil" e simpatia a "tô a fim de você".
Da mesma forma, não é porque uma mulher se vista com recato, que ela deva ser considerada frígida ou sem graça. Não é porque uma mulher malhe, se vista de forma sensual e seja "gostosa", que ela não possa ser inteligente, bem sucedida e feliz estando solteira. Como sabiamente disse uma amiga minha pouco antes de eu escrever este texto, “Eu gosto de me tratar, gosto de me sentir bonita e ser respeitosamente desejada (aliás, quem diz que não gosta, tá mentindo). Gosto de homens sérios com lampejos safados, e não de safados com lampejos sérios. De qualquer forma, se eu saio com uma saia ou um decote, isto não te dá o direito de me bolinar ou me julgar como fácil ou vagabunda.”
No entanto, o mundo não é assim. Enquanto houver pedreiros com elogios chulos, molestadores de metrô, estupradores, playboyzinhos que puxam as mulheres pelo braço nas baladas, maridos que batem nas esposas e até mesmo homens que julgam às mulheres por suas roupas ou curvas, o feminismo ainda é necessário. Não para mim, mas para o mundo doente de quem associa um decote à falta de vergonha, uma sainha a "sou fácil" e simpatia a "tô a fim de você".
Da mesma forma, não é porque uma mulher se vista com recato, que ela deva ser considerada frígida ou sem graça. Não é porque uma mulher malhe, se vista de forma sensual e seja "gostosa", que ela não possa ser inteligente, bem sucedida e feliz estando solteira. Como sabiamente disse uma amiga minha pouco antes de eu escrever este texto, “Eu gosto de me tratar, gosto de me sentir bonita e ser respeitosamente desejada (aliás, quem diz que não gosta, tá mentindo). Gosto de homens sérios com lampejos safados, e não de safados com lampejos sérios. De qualquer forma, se eu saio com uma saia ou um decote, isto não te dá o direito de me bolinar ou me julgar como fácil ou vagabunda.”
Em suma, a mulher ainda é julgada e condenada o tempo inteiro. E, por causa disso, existe, sim, um espaço para aquilo que chamo de “Feminismo real” – ou seja, não para desvalorizar o homem, dizendo que as mulheres são superiores, mas para evitar que essas injustiças sejam cometidas contra elas. O machismo é tão hostil quanto o racismo ou esse feminismo belicoso que muitas mulheres propagam (afinal, dizer que "homem não presta" ou que "mulher é muito mais esperta que o homem" não deixa de ser um preconceito que nos diminui).
Valorizar a si mesmo não significa necessariamente desvalorizar o outro, seja homem ou mulher. Somos parte de um sistema único, uma engrenagem onde um precisa do outro. E, particularmente falando das relações entre homens e mulheres, aceitemos que nossas diferenças são deliciosamente atraentes (e talvez incompreensíveis aos olhos do sexo oposto). Não adianta lutar contra isso, cada um tem sua Natureza.
O respeito ao próximo sempre deve ser a premissa básica de uma sociedade sexual e profissionalmente igualitária. Não sei se esta igualdade será vista ainda nesta década, mas mais do que valorizar as conquistas que as mulheres já tiveram, precisamos minimizar os resquícios de nossa cultura machista e patriarcal. Se é natural um homem se masturbar, deveria ser natural a mulher fazer o mesmo. Se um homem “gostoso” é respeitado na rua, uma mulher “gostosa” também deve ser. Se um homem transa e não é julgado, pare de julgar a mulher que faz isso, seja você homem ou mulher. E mais: valorize a mulher na hora do sexo. É incrível perceber nos atendimentos que faço que ainda há tanta mulher negligenciada em uma relação sexual.
Acredito que não chegaremos a lugar algum propagando máximas como “o século XXI será o século das mulheres”. Isso é substituir a petulância do machismo por uma petulância do feminismo. Espero que este seja o século da igualdade sexual. E espero que a mulher saia dos dilemas que a perseguem hoje: liberdade x julgamentos, beleza x grosserias, bonzinhos x cafajestes, tímidas/ travadas x extrovertidas/ putas.
Basta desses preconceitos idiotas, somos todos iguais, seres em evolução buscando o bem, fazendo o bem e evitando o mal. Isto deveria resumir todas as religiões do planeta.
Para finalizar este texto, coloco aqui uma ótima definição (dada por outra amiga minha) do que é ser mulher nos dias atuais: “É trabalhar fora, em casa, sangrar e ter cólicas todo mês. É ser julgada o tempo inteiro, às vezes não ser respeitada, ser a responsável pela perpetuação da espécie, carregar seres por 9 meses, amamentar, ser vista como fútil, fácil, falsa, fresca, volúvel, consumista... E ainda receber a alcunha de sexo frágil...”
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