quarta-feira, 30 de março de 2016

Gandhi e as religiões


Parece que sempre que alguém escolhe uma religião, automaticamente, deve desdenhar e falar mal das outras, como se "Deus" só acalentasse aqueles que tivessem um tipo específico de fé. O esquálido homem acima tinha uma série de interesses, um tipo determinado de fé... Mas usou da mais potente arma para ser ouvido: o Amor e a fé. Conhecido popularmente como Mahatma Gandhi (do sânscrito "Mahatma", "A Grande Alma"), ele foi o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução. 

Filho de um primeiro-ministro, vegetariano e formado em direito em Londres, Gandhi não conseguiu exercer muito bem a sua profissão por ser tímido. "Eu percebi que a verdadeira função de um advogado era unir partes separadas", dizia ele. Depois de conhecer a miséria, o racismo e conviver com o preconceito social por mais de 20 anos na África do Sul, Gandhi voltou à Índia, sua terra natal, e mesmo sendo perseguido, quase linchado, jurado de morte e sofrendo diversas tentativas de assassinato, continuou defendendo seus ideais em paz e a independência de seu país.

Vivemos em uma época onde parece que não se pode "não tomar algum partido". Se você não é de esquerda, tem que ser de direita. Você tem que ter uma religião, um time... Mas a verdade é que fazemos parte de um Todo indivisível, onde a uma regra deveria ser FAZER O BEM E EVITAR O MAL. O resto não importa!

PS: Em agosto de 1947, a Índia se tornou independente. E em janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado.

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