Este texto me foi dado em um dos centros espíritas que já frequentei, e mostra uma ótima metáfora sobre a vida em momentos onde nos sentimos “no fundo do poço”, com dificuldades que nos parecem intransponíveis e barreiras que nos deixam paralisados (pois sentimos que não temos como sair deste “fundo do poço”).
Um fazendeiro tinha uma pequena fazenda, e lutava contra grandes dificuldades financeiras e operacionais para administrar seus negócios. Contando com poucos cavalos para lhe ajudar, um dia o fazendeiro foi surpreendido por uma notícia ruim, contada pelo capataz que trabalhava para ele:
- Patrão, um dos seus cavalos caiu no poço abandonado.
Os dois foram ao local do poço, e a situação era bem complicada: embora o cavalo não aparentasse estar ferido, o poço era muito fundo, e o custo para retirá-lo de lá era inviável. Talvez não valesse a pena investir em uma operação de resgate.
- Mas o bicho vai definhar ali até morrer?
- Se o senhor me permite uma sugestão, acho que a melhor alternativa é jogar terra para enterrá-lo aqui mesmo, no poço.
O fazendeiro pensou, relutou... Mas acatou a sugestão do capataz. Assim, aos poucos, os dois começaram a despejar terra no poço, para cobrir o pobre cavalo. Mas, para surpresa do fazendeiro e do capataz, na medida em que a terra caía no dorso do cavalo, ele sacudia e a jogava no chão. E, desta forma, a terra jogada começou a se acumular no fundo, possibilitando que o cavalo fosse subindo aos poucos.
Percebendo o que ocorria, os dois continuaram despejando a terra, até que o cavalo conseguiu sair do poço.
Sempre que você estiver triste, se sentindo “por baixo”, pouco valorizado e achando que ninguém o(a) considera capaz de fazer algo (ou que ninguém lhe apoia para nada), lembre-se deste cavalo:
Não aceite o peso desnecessário representado aqui metaforicamente pela terra que cai sobre suas costas. Mexa-se, sacuda-se e suba em cima desta terra, para voltar a ver a luz do sol e a se sentir por cima desta terra. É isso que devemos fazer em relação às coisas que nos levam ao fundo do poço: tiramos de nossas costas e pisamos sobre elas.
As dificuldades servem justamente para nos fortalecer, crescer e subir cada vez mais. Portanto, quanto mais terra (ou dificuldades) nos for despejada, mais a gente aprende, sobe e evolui.
É assim que saímos do fundo do poço...
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