sábado, 6 de junho de 2015

Por que as pessoas se desequilibram?

A minha história com a Holoterapia (e a de muitas pessoas) começou através de um desequilíbrio físico - que, na verdade, era mais do que físico: se manifestava através do físico, mas teve origem nos meus corpos energético, mental e espiritual. Foi aí que eu descobri que há muitas formas de se reequilibrar e afastar possíveis energias ruins que estejam nos minando: um mergulho no mar, uma tarde tomando Sol, um banho de cachoeira, um bom papo com velhos amigos... Depende de você e dos seus interesses. Conheça um pouco do trajeto que me levou do total desequilíbrio até uma vida mais integrativa (e me tornou um holoterapeuta). 

Indiretamente, minha história com a Holoterapia começou no final de 2008. Após sentir uma série de dores ao redor de minha cintura (tanto na parte da frente como na base da coluna), deu-se início a uma epopeia de consultas médicas, diagnósticos errados e dores por todo meu corpo. Fui diagnosticado com uma série de problemas nos mesmos locais, e entre um acerto e outro erro, tive que fazer uma cirurgia de hérnia inguinal e cuidar de uma protrusão discal na coluna. 

Pela demora nos diagnósticos e pelo desgaste gerado por vereditos errados e excesso de remédios, desenvolvi uma gastrite e uma posterior depressão. Foi aí que comecei a fazer Yoga e a nutrir interesse por uma série de doutrinas e tratamentos orientais. 

Este é um caminho comum para as pessoas que começam um tratamento holístico: problemas de saúde que não passam, depressão, mal estar... Até que elas chegam à mesma conclusão que eu cheguei: eu estava desequilibrado, e se me tratasse apenas com remédios, trataria a “doença”, e não a causa dela. 

Através da prática do Yoga, passei a entender melhor a importância da postura, da respiração e do controle do corpo, interior e exteriormente. 

Decidi ir mais à fundo na compreensão da mente humana – e do auxílio que ela busca através de religiões e doutrinas. Frequentei centros espíritas, cerimônias umbandistas, templos budistas... E passei a estudar simultaneamente tudo que norteava cada religião: suas doutrinas, o local onde elas foram criadas, a cultura do povo que as criou (e absorveu) e o que ocorria em paralelo na época do surgimento de cada uma delas em termos históricos. 

Sem perceber, neste momento, eu já estava deixando de analisar somente o que me interessava e passei a buscar incessantemente um conhecimento sobre todo meu entorno. E a partir daí, a ideia da gente necessitar de algo mais integral (não só envolvendo nós mesmos, mas “o outro” que convive conosco, nossa cultura, nossa Sociedade, o tempo em que vivemos e todo o contexto natural que nos cerca) começou a me fazer mais sentido.

Em relação às dores e desconfortos que ainda me afetavam, embora cada religião me desse um diagnóstico com nomes diferentes (os espíritas diziam que eu estava com influências externas, - ou espíritos obsessores - os umbandistas, que eu estava com o corpo aberto, os católicos, que eu devia “me conectar com Deus”), no fundo, tudo aquilo significava a mesma coisa: Meu corpo estava atraindo energias ruins (ou seja, energética, magnética, física, psicológica e espiritualmente, eu não estava equilibrado). Foi aí que eu comecei a buscar – das formas mais variadas - tratamentos mais integrativos. 

Não dá para negar que sofri muito neste processo, mas que nada acontece por acaso. Olhando para trás, percebo que meus desconfortos me levaram ao Yoga, que me levou à compreensão e existência dos Chakras, depois aos métodos para se energizar ou equilibrar estes Chakras, depois ao Budismo... E a partir daí, vieram os tratamentos específicos. No uso regular de incensos, surgiu a Aromaterapia. Das cores dos Chakras, veio o interesse pela Cromoterapia e a Cristaloterapia. Do uso de elementos naturais como as pedras, veio o interesse pelos banhos de limpeza, pelas ervas, pela Fitoterapia, pelo uso cotidiano das plantas, pelo Feng Shui, depois pelo Reiki... E isso sem mencionar a Arte, que sempre foi um excelente suporte de Equilíbrio na minha vida (já que trabalho com Arte desde que me conheço por gente). 

Além do mais, é sempre bom lembrar: Não estamos aqui de passagem, não somos ilhas isoladas e fazemos parte de algo maior, indivisível. Por isso não somos capazes de nos isolar deste “algo maior”.

Acredito que a gente se desequilibra por pequenos deslizes: por não se policiar entrando em assuntos que nos irritam, por conviver com pessoas que nos fazem mal, por permanecer em relações desgastadas, por não ter condições de realizar nossos sonhos e, principalmente, por viver individualmente, de um jeito egoísta. A gente aceita viver uma vida que não gostaríamos de estar vivendo. 

Por que fazemos isso? Talvez por pressões sociais, por querer manter um padrão que é vendido como o ideal de vida ou por uma constante comparação com outras pessoas, sejam amigos ou parentes. Afinal, a sociedade nos impõe modelos de sucesso que decretam que “para ser bem sucedido(a), você tem que ganhar mais de X mil reais, ter imóvel próprio com mais de cem metros quadrados, um carro do ano, ser magro(a), casado(a) e ter filhos”. E quem não se aproxima deste modelo de sucesso é decretado(a) “fracassado(a)” imediatamente.

Isto sem mencionar que existe hoje uma pressão imensa pela obrigação de ser feliz, não importando se essa suposta felicidade é a felicidade que você busca. 

Bom... Se você em algum momento já se sentiu infeliz, frustrado(a), com desconfortos físicos ou vivendo uma vida que não representa o seu ideal, talvez seja a hora de aprender a se enxergar de uma forma mais ampla, integral. 

É exatamente isso que buscamos em uma proposta de vida mais Integrativa.

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