quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A coroa de espinhos de Jesus

Este será o 1o texto de parábolas e metáforas interessantes compiladas na internet ou por indicações de amigos. Independente de sua religião, existe uma metáfora (deixada por Bezerra de Menezes – por Jose Carlos de Lucca, no livro “Recados do meu coração”) muito interessante sobre o calvário de Jesus Cristo e a coroa de espinhos cravada em sua testa. Aliás, o recurso das parábolas sempre foi amplamente utilizado por todas as religiões. Uma pena que muitas delas sejam interpretadas ao pé da letra...

Segundo a doutrina cristã, Jesus Cristo veio a nós para pregar o bem, ensinando e doutrinando um povo que naquela época era ignorante e quase primitivo (por isso sua linguagem era simples e ele abusava das metáforas - caso contrário, o povo daquela época não entenderia suas mensagens). 

A coroa pregada na cabeça de Jesus nos mostra o quanto nossa mente e coração estão repletos de espinhos, orgulho, egoísmo e ódio (os mesmos sentimentos que geraram seu esdrúxulo julgamento pelos romanos). E pensando que Jesus passou por tudo isso para nos ensinar, podemos deduzir que esses espinhos são criados e alimentados por nossa cabeça, e nos trazem desequilíbrio, dor e até doenças. 
Desta forma, nossa cura mental, psicológica, espiritual e física exige que a gente retire essa coroa de espinhos de nossa cabeça, expelindo o mal, a dor e nos trazendo um estado de maior elevação, aproximando-nos de Cristo e todo Amor pregado por ele. Só depende de nós a retirada dessa coroa. 

Não precisamos dela, mas mesmo assim, muitas vezes preferimos viver cheios de espinhos na mente. Parece que a dor gerada pela retirada desses espinhos será maior do que a permanência dela, mas são estes espinhos que geram o desamor ao próximo e o egoísmo que tornam nossa vida tão caótica. Afinal, quando ferimos ao próximo, machucamos a nós mesmos. 

Talvez esta fosse a maior lição pregada por Jesus: o sofrimento dele representava o nosso sofrimento. A dor dele era a nossa dor. E a morte dele representaria a morte de todos estes sentimentos ruins (por isso ele escolheu morrer: para nos livrar dos espinhos encravados na humanidade).

Enfim... Independente de sua religião (ou da ausência de um religião), não julgue e condene ninguém se não quiser ser julgado e condenado. Não desconfie dos outros se não quiser que desconfiem de você. Estes sentimentos ruins representam a coroa que nós mesmos escolhemos pregar em nossa mente, gerando problemas ainda mais graves e um sofrimento que pode aumentar e atingir um nível insuportável. É nossa escolha evitar tudo isso.

Logo, se quiser ser amado, perdoado e abraçado, tome iniciativa e ame, perdoe e abrace. 


Nenhum de nós veio ao mundo para sofrer.


 

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