quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Pense nisso...


Siddhartha Gautama (em sânscrito, सिद्धार्थ गौतम) foi um príncipe da região do atual Nepal que se tornou professor espiritual e fundou o Budismo. Acredita-se que ele nasceu próximo a 400 a.C. em Lumbini, no atual Nepal, sendo criado no pequeno reino ou principado de Kapilavastu, território atualmente dividido entre Nepal e Índia. 

Apesar dos esforços de seu pai para escondê-lo dos doentes, moribundos e do sofrimento presente no mundo, Siddhārtha teria visto um homem velho. Quando seu cocheiro explicou para ele que todas as pessoas envelheciam, aos 29 anos, o príncipe partiu para viagens além do palácio. Em pouco tempo, avistou um homem doente, um corpo em decomposição e um asceta (ou seja, uma pessoa que busca a evolução controlando totalmente os prazeres mundanos). Estas visões o deprimiram e marcaram profundamente, o que lhe deu motivos para o esforço de tentar superar a doença, a velhice e a morte através do ascetismo - por isso, juntamente com um cavalo e seu cocheiro, ele se tornou um pedinte de rua

Depois de passar fome e quase morrer, restringindo a sua ingestão de alimentos para cerca de uma folha por dia, ele caiu em um rio durante o banho e quase se afogou. Naquele momento, Siddhartha percebeu que, se a riqueza não era o caminho nem a pobreza extrema, o ideal devia ser o "Caminho do Meio" - ou seja, o caminho para a moderação, afastado dos extremismos da autoindulgência e da automortificação. Neste Caminho do Meio, está contido um dos maiores ensinamentos de Buda: o "Nobre Caminho Óctuplo": 1-Atenção plena à visão (COMPREENSÃO), 2-à emoção (INTENÇÃO), 3-ao discurso (PALAVRA), 4-à AÇÃO, 5-ao MODO DE VIDA, 6-ao esforço (DISCIPLINA), 7-aos pensamentos (MENTE) e 8-à meditação (CONTEMPLAÇÃO).

Depois de ter ficado extremamente fraco devido à fome, acredita-se que Siddhartha aceitou leite e pudim de arroz de uma garota chamada Sujata, e após isso, ele sentou-se sob uma árvore (conhecida agora como a Árvore de Bodhi, em Bodh Gaya), e jurou nunca mais se levantar enquanto não tivesse encontrado a verdade. Passados 49 dias de meditação e já com a idade de 35 anos, é dito que Gautama alcançou a Iluminação espiritual. A partir daí, ele ficou conhecido por seus seguidores como o Buda, que significa "desperto, iluminado, o que compreendeu, o que sabe".

De acordo com o Budismo, durante a sua iluminação, Siddhārtha compreendeu as causas do sofrimento e os caminhos necessários para eliminá-lo. Estas descobertas tornaram-se conhecidas como as Quatro Nobres Verdades, que são o coração dos ensinamentos budistas: a natureza do sofrimento, a origem do sofrimento, a cessação do sofrimento e o caminho para a cessação do sofrimento (e a consequente Iluminação). Com a realização dessas verdades, um estado de suprema liberação é alcançado. E este estado, chamado de Nirvana, seria ligado à paz mental, livre de toda ignorância, inveja, orgulho, ódio e outros estados aflitivos. 

Após ter criado sua doutrina, Siddhārtha percorreu o país pelos 45 anos seguintes, difundindo-a e enfrentando a oposição de quem discordava de seus ensinamentos. Acabou morrendo por volta dos 80 anos de idade, na cidade de Kushinagar, no atual estado de Uttar Pradesh, na Índia. Seu corpo foi cremado por seus amigos e suas cinzas foram repartidas entre vários governantes, para serem veneradas como relíquias sagradas (o texto acima foi tirado do site https://pt.wikipedia.org/wiki/Sidarta_Gautama).

Tendo toda a base de sua doutrina criada através da meditação, o Buda Supremo sempre pregou que nossa essência parte de nossos pensamentos. É por isso que precisamos policiá-los: se você pensa algo preconceituoso, mesmo não o dizendo, isto lhe define, sim, como alguém preconceituoso. Além disso, nossos pensamentos criam formas e carregam energia - formando aquilo que o Espiritismo define como "formas-pensamento". Emanando negatividade, além de produzir uma energia nociva a você e a todos que lhe cercam, você se sintonizará e atrairá outras energias negativas. 

Por tudo isso, policie seus pensamentos. Emane positividade e Luz.

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